Calendário de imunização infantil terá mais duas vacinas a partir do segundo semestre

Blog da Saúde São Miguel | 15:44 |

A partir do segundo semestre, mais duas vacinas farão parte do calendário de imunização das crianças. As novidades são a inclusão da vacina injetável contra a paralisia infantil e a pentavalente, que imunizará contra cinco doenças e substituirá a tetravalente.
A entrada no calendário de imunização da vacina injetável contra paralisia infantil não vai implicar a retirada da dose em gotinhas da lista. A diferença entre as duas é que a vacina injetável usa o vírus morto e, a segunda, o vírus vivo atenuado (mais fraco). 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a vacina injetável diminui os riscos da criança sofrer eventos adversos após a vacinação, como uma paralisia infantil pós-vacinal. O efeito é raro, mas passível de acontecer. Em 2011, foram detectados dois casos suspeitos de paralisia infantil pós-vacinal no país. A vacina injetável tem maior eficácia nas primeiras doses em comparação à oral.
Segundo o ministro, a vantagem da vacina oral é proteger um grande número de crianças, mesmo quem não foi imunizado. “A vacina oral causa um efeito rebanho. Mesmo as crianças não vacinadas, são protegidas quando vacinamos várias crianças. A oral é eliminada nas fezes da criança e, nos locais onde há pouco saneamento básico, causa um efeito de proteção no ambiente”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A injetável será aplicada nos bebês com 2 e 4 meses de idade e, a oral, no reforço aos 6 e 15 meses.
Com a vacina antipólio injetável, o campanha contra a paralisia infantil em 2012 muda. Em vez de duas mobilizações nacionais contra a doença, na primeira etapa da campanha, prevista para 16 de junho, as crianças com menos de 5 anos de idade vão tomar a vacina oral, independentemente de terem sido vacinadas antes. Já na segunda fase, em agosto, os pais devem levar os filhos para tomar outras vacinas que estiverem atrasadas. Quem tiver perdido o cartão, pode procurar o posto, mesmo sem o documento, para atualizar as vacinas.
A injetável tem sido adotada em países sem registro de casos de pólio. O Brasil não tem caso da doença há mais de 20 anos. No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) recomenda que as nações mantenham a vacinação oral até que a pólio seja eliminada em todo o mundo. Em pelo menos 25 países, o vírus continua a circular e a doença é considerada endêmica.
Já com a inclusão da vacina pentavalente, o objetivo é imunizar a criança contra cinco doenças em uma única dose: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Os pequenos serão vacinados aos 2, 4 e 6 meses de idade. Atualmente, as crianças tomam a tetravalente, contra quatro doenças, e também a vacina contra a hepatite B.
Será mantido o reforço de difteria, tétano e coqueluche, sendo o primeiro a partir do primeiro ano de vida e o segundo, entre 4 e 6 anos de idade. O récem-nascidos devem continuar recebendo a primeiro dose da vacina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para evitar a transmissão vertical da doença, de mãe para filho.
(Agência Brasil)

Ação da Saúde na comunidade Cristo Rei.

Blog da Saúde São Miguel | 05:26 |





Pela Terceira vez a Secretaria de Saúde leva serviços de atendimento médico aos moradores da comunidade Cristo Rei, atendimentos como verificação de pressão arterial, vacinação, atendimento médico e farmácia  básica está sendo proporcionado aquela localidade uma vez pôr mês. Este projeto deu-se inicio a partir de uma reunião que foi realizada na própria comunidade entre os moradores  a Prefeita Márcia Cavalcante e Secretário de Saúde Laércio Miranda em que ficaram sabendo de suas dificuldades e necessidades, sendo assim resolveram criar ação da saúde, em que leva os serviços médicos até a zona rural . Na última sexta feira dia 18 foram realizados 150 atendimentos, lembrando que já é o terceiro mês que o projeto é executado o qual já foram realizados aproximadamente 500 atendimentos. Além das pessoas receberem atendimento médico recebem gratuitamente também a medicação, o que está satisfazendo a todos daquela região. (Assessoria de Comunicação)

Sespa apoia encontro nacional sobre DST e Aids

Blog da Saúde São Miguel | 04:59 |

Com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), organizações de todo Brasil que desenvolvem trabalhos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids estarão reunidos na próxima sexta-feira (11) até segunda-feira (14), no  Hilton Hotel, em Belém, durante o XVI Encontro Nacional de ONGs-Aids (Enong). A finalidade é discutir a situação dessas doenças no Brasil, além de avaliar as políticas governamentais e eleger prioridades das ações e estratégias de controle e prevenção de DSTs e Aids nos próximos dois anos.
Com o tema Ativismo: Crise, Identidade e Reivindicação, o encontro receberá 250 participantes, sendo 200Delegados, 30 convidados e 20 membros da organização local. Também estarão presentes observadores e ativistas africanos, que visitam o país para conhecer as organizações sociais brasileiras.
A capital paraense será a primeira cidade da região no norte a sediar um evento desse porte.  Segundo a coordenação do Enong, o eixo central da realização do encontro é a promoção de um debate nacional com proposições coletivas realizadas pelo Movimento Social de Luta Contra a Aids, visando fortalecer a política nacional de assistência e prevenção à epidemia de HIV/Aids, na perspectiva dos direitos humanos, do respeito às diferenças e da equidade.
Durante o evento, serão debatidos em mesas redondas, palestras e grupos de trabalho temas relacionados às infecções, hepatites virais, tuberculose, criminalização da transmissão do HIV, previdência e assistência social, entre outros temas.
O Enong é um encontro norteado pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo dos anos vem adquirindo um processo de construção do movimento social marcado por responsabilidades e compromissos compartilhados entre as regiões garantindo maior unidade e fortalecendo a construção coletiva das organizações. O evento conta com a participação maciça da sociedade civil, que atua na fiscalização, monitoramento e formulação de políticas sociais que atendam aos interesses e necessidades da população brasileira afetada e vulnerável à epidemia de HIV/Aids.

Brasil será autossuficiente em luvas de látex

Blog da Saúde São Miguel | 05:04 |

Inaugurado parque industrial da empresa brasileira produtora de luvas de látex Lemgruber. Ministério da Saúde atuou para dar competitividade ao produto nacional
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do evento de inauguração do novo parque industrial da empresa Lemgruber, única produtora de luvas de láctex brasileira. A nova fábrica localiza-se em Paraíba do Sul (RJ), e iniciou a produção neste ano, apesar de estar ainda em construção. O objetivo da empresa com a abertura do novo parque é, nos próximos três anos, passar a abastecer integralmente o setor de saúde brasileiro com luvas de procedimentos médicos, tornando desnecessária a importação deste produto, tanto pela rede pública, quanto pela privada. O Ministério da Saúde emitiu parecer favorável, junto à Camex (Câmara de Comércio Exterior), para garantir competitividade da empresa nacional.
O ministro Padilha ressaltou a importância da autossuficiência do país em insumos deste tipo. “A produção nacional torna o Brasil menos vulnerável às oscilações do mercado e garante sustentabilidade financeira ao país e ao SUS”, disse. Antes de o novo parque industrial entrar em funcionamento neste ano, 100% das luvas de procedimentos – aquelas usadas em atividades simples não-cirúrgicos nos estabelecimentos de saúde – eram importadas do sudeste asiático.
A falta de um fabricante nacional deixa o sistema de saúde vulnerável. Essa foi situação vivenciada no país durante a pandemia da gripe H1N1, quando os atuais fabricantes tailandeses e malaios deixaram de atender o mercado brasileiro devido à grande demanda dos Estados Unidos e de países da Europa.
O projeto da fábrica abrange três módulos, sendo que o primeiro deles, no qual foi investido cerca de R$ 30 milhões, já se encontra em funcionamento. Está previsto, ainda, o investimento de mais R$ 70 milhões na construção do restante do parque industrial. Cada módulo é capaz de produzir, anualmente, um bilhão de peças de luvas de procedimentos – juntos, os três produzem 3 bilhões de unidades por ano, o suficiente para atender, com sobra, a demanda interna anual por luvas de procedimentos, de cerca de 2,5 bilhões.
O Ministério da Saúde está apoiando e acompanhando a empresa em todo o processo de implantação do novo parque industrial e apresentou parecer favorável à Camex, para a elevação alíquota de importação de luvas de látex de 16% para 35%. “Não é protecionismo, é isonomia, ou seja: dar condições iguais de competitividade a empresas nacionais e estrangeiras. As empresas brasileiras, agora, possuem tenham as mesmas condições que as demais”, afirmou Padilha.
Com a construção do primeiro módulo, foram gerados 700 empregos diretos. Quando todo o projeto for finalizado, outros 2.000 empregos diretos e aproximadamente 10.000 empregos indiretos serão criados, o que impactará diretamente no desenvolvimento em toda região Sul do Rio de Janeiro. Para o ministro, essa inauguração e expansão demonstram como é correta a ideia de que saúde é necessariamente uma política social, mas, também, fundamental para o desenvolvimento do país. “Com uma política social aliada ao desenvolvimento econômico podemos dar saltos ainda maiores”, afirmou.


Blog da Saúde São Miguel do Guamá