Exames oftalmológicos devem ser feitos desde o nascimento,para prevenção de doenças.
Números do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelam que, cada ano, cerca de 600 mil brasileiros recebem um diagnóstico de catarata e, com ele, o risco de cegueira. |
Normalmente, as pessoas só procuram o oftalmologista quando sentem alguma dificuldade com a visão. Na opinião dos especialistas, os olhos deveriam ser objeto de atenção desde o nascimento, o que evitaria o surgimento de problemas. Segundo o oftalmologista Canrobert Oliveira, a prevenção é a maneira mais eficaz de fazer com que uma pessoa se mantenha longe dos problemas de saúde ocular, já que o especialista orienta sobre o que avaliar na visão nas diferentes fases da vida.
De acordo com Oliveira, a oftalmologia é uma das áreas da medicina que tem evoluído com maior velocidade e apresentado relevantes melhoras na qualidade de vida das pessoas desde que os exames sejam feitos no momento certo.
Como acontece com o resto do organismo, a visão sofre alterações ao longo do tempo e a recomendação é que a primeira avaliação ocorra ainda na maternidade, com o teste do olhinho, exame rápido em que o pediatra observa a visão do bebê através do feixe de luz emitido pelo oftalmoscópio refletido na retina. Quando não há nenhum obstáculo, a luz chega até a retina e, ao ser refletida, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho. Sua ausência indica possível obstrução à passagem da luz e as suas causas precisam de investigação apurada. Nesses casos, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista com urgência para um acompanhamento.
A orientação dos especialistas é de que a criança faça sua primeira visita ao oftalmologista antes de completar um ano. Se não for constatado nenhum problema (estrabismo ou má-formação congênita), os responsáveis devem marcar outra consulta para antes da alfabetização, para permitir que a criança tenha plenas condições de aprendizado e desenvolvimento intelectual. A partir daí, o ideal é visitar anualmente o oftalmologista.
Para o dr. Canrobert, entre os 13 e os 20 anos de idade é que as pessoas ficam mais sujeitas ao aparecimento de irregularidades visuais como o ceratocone, miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. O ceratocone que acomete uma a cada duas mil pessoas é uma enfermidade causada pelo hábito de coçar os olhos em excesso. Já a miopia, hipermetropia e astigmatismo são sintomas perceptíveis quando as reclamações relacionam-se às dificuldades para enxergar de longe, de perto, ou quando a imagem é focada mais de uma vez na retina e a visão fica embaralhada. Cirurgias personalizadas podem ser a solução para cada um desses casos.
Depois dos 40 anos, aumentam as dificuldades de leitura e a visita ao oftalmologista é fundamental para se tentar eliminar as dificuldades de visão decorrentes da presbiopia, popularmente chamada de vista cansada.
Quando o tempo avança, os problemas de visão vão aumentando de intensidade. Números do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelam que, cada ano, cerca de 600 mil brasileiros recebem um diagnóstico de catarata e, com ele, o risco de cegueira.
Independente da faixa etária, o check-up da visão é simples e consiste em avaliação clínica normal, seguida de aferição da pressão ocular e de exame de fundo de olho. São procedimentos que devem ser feitos anualmente e que podem detectar várias anomalias como distorções refracionais e da catarata. Assim também podem ser descobertos problemas que costumam se manifestar sem dar sinais prévios como o glaucoma e o descolamento de retina. Nesses exames também pode se descobrir se as pessoas são portadoras de tumores intracranianos e diabetes, enfermidades que, à medida em que avançam, afetam a visão, algumas vezes de forma irreversível, levando inclusive à cegueira ou mesmo à perda do globo ocular.
De acordo com Oliveira, a oftalmologia é uma das áreas da medicina que tem evoluído com maior velocidade e apresentado relevantes melhoras na qualidade de vida das pessoas desde que os exames sejam feitos no momento certo.
Como acontece com o resto do organismo, a visão sofre alterações ao longo do tempo e a recomendação é que a primeira avaliação ocorra ainda na maternidade, com o teste do olhinho, exame rápido em que o pediatra observa a visão do bebê através do feixe de luz emitido pelo oftalmoscópio refletido na retina. Quando não há nenhum obstáculo, a luz chega até a retina e, ao ser refletida, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho. Sua ausência indica possível obstrução à passagem da luz e as suas causas precisam de investigação apurada. Nesses casos, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista com urgência para um acompanhamento.
A orientação dos especialistas é de que a criança faça sua primeira visita ao oftalmologista antes de completar um ano. Se não for constatado nenhum problema (estrabismo ou má-formação congênita), os responsáveis devem marcar outra consulta para antes da alfabetização, para permitir que a criança tenha plenas condições de aprendizado e desenvolvimento intelectual. A partir daí, o ideal é visitar anualmente o oftalmologista.
Para o dr. Canrobert, entre os 13 e os 20 anos de idade é que as pessoas ficam mais sujeitas ao aparecimento de irregularidades visuais como o ceratocone, miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. O ceratocone que acomete uma a cada duas mil pessoas é uma enfermidade causada pelo hábito de coçar os olhos em excesso. Já a miopia, hipermetropia e astigmatismo são sintomas perceptíveis quando as reclamações relacionam-se às dificuldades para enxergar de longe, de perto, ou quando a imagem é focada mais de uma vez na retina e a visão fica embaralhada. Cirurgias personalizadas podem ser a solução para cada um desses casos.
Depois dos 40 anos, aumentam as dificuldades de leitura e a visita ao oftalmologista é fundamental para se tentar eliminar as dificuldades de visão decorrentes da presbiopia, popularmente chamada de vista cansada.
Quando o tempo avança, os problemas de visão vão aumentando de intensidade. Números do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelam que, cada ano, cerca de 600 mil brasileiros recebem um diagnóstico de catarata e, com ele, o risco de cegueira.
Independente da faixa etária, o check-up da visão é simples e consiste em avaliação clínica normal, seguida de aferição da pressão ocular e de exame de fundo de olho. São procedimentos que devem ser feitos anualmente e que podem detectar várias anomalias como distorções refracionais e da catarata. Assim também podem ser descobertos problemas que costumam se manifestar sem dar sinais prévios como o glaucoma e o descolamento de retina. Nesses exames também pode se descobrir se as pessoas são portadoras de tumores intracranianos e diabetes, enfermidades que, à medida em que avançam, afetam a visão, algumas vezes de forma irreversível, levando inclusive à cegueira ou mesmo à perda do globo ocular.
Fonte: Portal online Unipress